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Histórico

Origem do termo “Buíque”

O nome “Buíque” encontra-se num hall de palavras únicas, cujo significado permanece cercado por suposições suscetíveis a várias interpretações. No entanto, todos os que buscaram um sentido para o nome da cidade, localizada no agreste meridional do Estado de Pernambuco, concordam que sua origem venha de raízes indígenas.

Luiz Caldas Tibiriçá, um dos maiores especialistas brasileiros em língua indígena da América do Sul. Formado em geologia na década de 60 e que acabou estabelecendo contato com várias nações indígenas, concluiu que o topônimo “Buíque” é de origem tupi, significando “rio das cobras”. Assim: mboi (cobra) + yg (água ou rio) = mboi-ig, resultante de “Buique”.

Sebastião Vasconcellos Galvão, um dos fundadores da Academia Pernambucana de Letras; sócio benemérito do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e autor do Dicionário corográfico, histórico e estatístico de Pernambuco (publicado entre 1908 e 1927), apresenta uma ligeira variação da versão de Tibiriçá, com a seguinte descrição:

“O nome Buíque é voc. Tupi, e significa – lugar de cobras, de boy, cobra, e que, aqui, n’este lugar (Martius). Os naturais da localidade afirmam-lhe expressão diferente; dizem ser uma voz onomatopeica – porque os índios que habitaram essa região, servindo-se do osso do corpo humano, chamado fêmur, com este faziam um búzio ou trombeta, cujos sons produzidos, os ecos repercutiam: buique, buique, etc”.

Alfredo de Carvalho, engenheiro recifense, autor de “O tupi na corografia pernambucana: elucidário etimológico” (1907), entre outras obras; tomando conhecimento das duas versões (de Tibiriçá e Galvão), realizou um estudo no qual chegou à conclusão de que a palavra Buique é corruptela de “yby-yiqui” (tupi), tendo como significado: “terra do sal”. Sendo “yby” a terra ou o solo e “yiqui”, o sal.

De acordo com Theodoro Sampaio, engenheiro, geógrafo, escritor, historiador baiano e um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1898); yby – a terra, o solo ou chão, encontrava-se alterado para ubú, bú, bo, ibi, vi, vu e vo. Sendo essas variantes da palavra yby. O que resultaria na combinação bu+yique = buique. Reforçando o proposto por Alfredo de Carvalho, que fundamenta-se por um fato histórico: a abundância de minas salitrosas exploradas na região no início do século XVII.

Primeiras explorações

Em 1534, as terras dos Campos do Buíque passaram a fazer parte da Capitania de Pernambuco, representada por Duarte Coelho. Oitenta anos depois (1614), sertanistas adentravam o interior do Estado pelos sertões do Ararobá – região do rio Ipanema, em busca das minas de prata, sobre o qual circulavam boatos de haverem sido encontradas.

Em 1698, o fazendeiro Lopo de Albuquerque da Câmara, encontrou em sua propriedade, próximo ao Rio São Francisco e Barra do Ipanema, um elevado padrão de pedra, logo derrubado. Mandou fincar ali uma cruz e encontrou um letreiro com a seguinte inscrição:

“Minas de prata que descobriu neste lugar no ano de 614 que a seu tempo saberá S.M. delas”

Lopo, compreendeu que ali estariam as minas. Cavou a terra em vários pontos e num deles encontrou uma parede de tijolos endereçando a localização das ditas minas de prata. Tendo viajado até o local, trouxe amostras do minério e os levou a conhecimento de S.M (Sua Majestade) que através do secretário Mendo de Foyos Pereira obteve autorização para romper as minas. Assim, partiu novamente para o local com um escravo e quando retornava para casa, há dois dias de chegar – acabou picado por um animal peçonhento e faleceu.

Lopo teve 3 filhos: Nicolau Aranha Pacheco – que enlouqueceu; Matias de Albuquerque – que se tornou clérigo e Francisco de Albuquerque – o único que cuidava das terras do pai e também interessava-se em dar continuidade à exploração das minas de prata

Francisco, tentou fazer com que o escravo que acompanhou seu pai, servisse como guia até as minas. O escravo aproveitou-se para negociar sua liberdade em troca da revelação. Francisco o puniu com a morte. Mesmo assim, alcançou êxito na busca, quatro anos depois. As minas ficavam nos Campos do Buique.

As sesmarias dos Aranhas

Em 29 de dezembro de 1658, André Vidal de Negreiros – Governador da Capitania de Pernambuco – lavrou uma carta de Sesmaria, no palácio de Olinda, no qual marcava as terras que hoje equivalem a Buíque, Pedra e parte de Arcoverde, constituindo-se uma Sesmaria de 20 léguas em 2 lotes salteados no Ipanema e em Garanhuns. A carta documentava a doação dessas terras ao Mestre de Campo Nicolau Aranha Pacheco (herói da Guerra da Restauração – resultante da expulsão dos holandeses do território Pernambucano) e ao seu filho Antônio Fernandes Aranha; ao primo: Ambrósio Antonio de Farias; e ao genro: capitão Cosme de Brito Cação, casado com Clara Aranha Pacheco.

Em 02 de dezembro de 1659, o Governador André Vidal de Negreiros assinou nova carta de sesmaria concedendo mais 10 léguas de terras divididas para os 4 já beneficiados no ano anterior com as 20 léguas. Agora os lotes divididos em intervalos, tornavam-se um único lote com 30 léguas de extensão.

A grande sesmaria dos Aranha incluía as terras dos municípios de Angelim, Brejão, Caetés, Garanhuns, Palmeirinha, Paranatama, Saloá, São João e Teresinha. Atravessando a Serra da Prata (no Sertão do Ipanema): Águas Belas, Buíque e Pedra.

Em 1680, 10 anos após a morte de Nicolau Aranha Pacheco, a família Aranha recebeu do governador da Capitania de Pernambuco – Aires de Souza, uma carta de Sesmaria com 100 léguas de terras favoráveis a vários donos, entre eles o Capitão Cosme de Brito Cação e o Tenente Pedro Aranha Pacheco (filho de Nicolau Aranha Pacheco), todos residentes na Bahia. Esta foi uma das maiores sesmarias do Nordeste.

Nos Campos do Buíque, os Aranha fundaram a Fazenda da Lagoa, seguida da Puxinanã (inclui-se o sítio da Pedra), a Fazenda Grande (sítios Gravatá, Pilões, Macaco, Cachoeirinha, Cafundó, Lagoa do Negro, Lameiro e Cruz do Aranha), a Fazenda Serrinha (sítios Batinga, Cabo do Campo, Riacho do Confim, Olho d’água do mato, Mina Grande, Serra Batista, Salina e Santa Clara), Fazenda Mocó, Sítios Catimbau, Maniçoba, Mororó, Cachoeira e Panelas.

Na Serra dos Comunati, fundaram os Sítios Varginha, Salobro, Monjola, Passagem e também o Brejo do Caitetu. O Mestre de Campo Nicolau Aranha Pacheco faleceu em 29 de outubro de 1670.

 

As jazidas de salitre

Quando Caetano de Melo de Castro foi governador de Pernambuco (entre 1696 e 1699), descobriram nos Campos do Buíque, as abundantes jazidas de salitre que logo passaram a ser exploradas.

Em 02 de dezembro de 1700, o governo da Metrópole emitiu uma carta régia para regularizar os trabalhos de exploração mineral. Assim, orientou o governador da Capitania para que fosse criada na região, uma fazenda pastoril, com um curral contendo 50 vacas disponibilizadas aos contratadores através dos dízimos reais e 4 éguas compradas. Levantando assim, um aldeamento naquela localidade, com 80 casais indígenas e terras necessárias para a cultura. Devendo-se eleger um capitão-mor para governar. Também deixou claro que da fazenda fosse retirado os animais necessários para a mineração e mantimento dos aldeados que passaram a viver em barracas.

Surgiram muitos operários e especuladores para a exploração das minas. Muitas terras foram desbravadas em busca de novos pontos em que pudessem ser encontrado tal minério.

A origem do povoamento de Buíque se dá desse aldeamento de índios e da fazenda pastoril da época da exploração do salitre.

Em 1709, os trabalhos de exploração foram suspensos e todo o pessoal do serviço foi embora. Venderam os animais e materiais ali existentes. As nitreiras não davam o resultado esperado e as condições de transporte eram precárias. Da área de exploração à praça do Recife, havia um percurso de 309 quilômetros. Os custos eram muito altos e a compensação baixa diante dos problemas enfrentados.

Povoamento

Mesmo com o abandono das minas de salitre, o povoamento prosseguia e todos viviam das práticas agrícolas. Em 19 de novembro de 1716, os fazendeiros penedenses Félix Paes de Azevedo e seu irmão Nicácio Pereira falcão. Compraram da viúva de Pedro Aranha Pacheco – dona Maria de Matos da Costa, as terras da Fazenda Lagoa.

No ano de 1752, falece Nicácio Pereira Falcão. Irmão de Félix Paes de Azevedo que divide as terras para a esposa de Nicácio e os filhos do casal. Em 1753, doa metade das terras aos sobrinhos Julião Matos Garcês e Francisca dos Prazeres, sendo a outra parte (500 braças quadradas), destinada ao patrimônio da capela de São Félix de Cantalice, cuja construção estaria prestes a ser iniciada. Ainda em junho de 1754 a capela encontrava-se em fase de construção.

Em 1792, o bispo D. Frei Diogo de Jesus Jardim cria a freguesia; canonicamente instalada em janeiro de 1793 pelo padre João Lourenço Paes Lelou, seu primeiro vigário. O estabelecimento da freguesia foi confirmado através de um Alvará datado de 11 de dezembro de 1795, que também criou o distrito subordinado a Garanhuns.

Sessenta anos após sua elevação à categoria de paróquia, a matriz encontrava-se em estado de ruínas. Isso devido a delicada estrutura feita em taipa (madeira, barro e pedras). Assim, em 1853, o Frei Caetano de Messina – frade italiano que passou por algumas cidades do Nordeste, veio até Buíque e reconhecendo que sua arquitetura não era digna de uma paróquia, mobilizou a população local para a construção de uma nova matriz.

Desmembramento de Garanhuns

O distrito foi desmembrado de Garanhuns e assim sendo elevado à categoria de vila pela Lei Provincial nº 337, de 12 de maio de 1854, passando a se chamar: Vila Nova de Buique. A mesma lei criou um termo na freguesia de Buíque, sendo incorporada a freguesia de Águas Belas, que também havia sido desmembrada de Garanhuns. A Vila passara a ter dois distritos: Vila Nova de Buíque e Águas Belas.

Instalação da Câmara Municipal

Em 16 de abril de 1855 foi instalada a Câmara Municipal e a Lei Provincial nº 956, de 12 de julho de 1870, criou a comarca de Buíque. Desmembrando-se da comarca de Garanhuns e instalando-se a 04 de abril de 1871. João Hircano Alves Maciel foi o primeiro juiz a atuar na comarca, classificada como de 1ª entrância.

O distrito de Águas Belas foi desmembrado da Vila e elevado à categoria de município pela Lei Provincial nº 997, em 13 de julho de 1871.

 

Revolta dos Quebra-quilos

Em 19 de dezembro de 1874 a vila foi invadida por integrantes da Revolta dos Quebra-Quilos – movimento ocorrido na Região Nordeste entre 1874 e 1875.

revolta dos quebra-quilos  alastrou-se pelas vilas da região causando envolvimento popular massivo e preocupando as autoridades provinciais. Os adeptos formavam grupos que saqueavam feiras livres e unidades comerciais, além de destruir as balanças e livrarem-se dos pesos.

Municipalização republicana

Pelo regime republicano, o município de Buíque foi constituído (simbolicamente) no dia 1º de abril de 1893, em conformidade com a Constituição Estadual e as disposições gerais da Lei Estadual nº 52 (Lei Orgânica dos Municípios), de 03 de agosto de 1892, promulgada durante o governo de Alexandre José Barbosa Lima. Ficando válida como data de criação do município, a mesma que cria a Vila Nova de Buique, no regime anterior.

Primeiro prefeito de Buíque

Vigário João Ignácio de Albuquerque foi o primeiro prefeito republicano da vila. A Lei Municipal nº 02, de 19 de janeiro de 1893, criou o distrito de Gameleira de Buíque. Em 26 de maio de 1904, pela Lei Estadual nº 669, a vila recebe foros de “cidade”. Data e título são de caráter honorífico, não servindo como marcador para datação do aniversário da cidade. Passando a ser cidade, os habitantes locais passam a chamar-se cidadãos.

Novas divisões administrativas

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído de dois distritos: Buíque (Sede) e Gameleira de Buíque. O termo de Águas Belas é desanexado da comarca de Buíque e pela Lei Estadual nº 1.228, de 06 de junho de 1914, é incorporado à comarca de Bom Conselho.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1º de setembro de 1920, o distrito de Gameleira de Buíque aparece denominado apenas como Gameleira.

Esse distrito foi desmembrado de Buíque pela Lei Municipal nº 1.931, de 11 de setembro de 1928, quando fora criado o município de Moxotó. Gameleira é incorporada a esse novo território, cujos distritos passam a ser: Mirim – que depois se torna Ibimirim; Espírito Santo, futura “Inajá” e Mariana, futura “Manari”.

O termo “Moxotó” intitulava uma vila criada pela Lei Estadual nº 991 de 01 de julho de 1909 – A Vila de Moxotó – que fazia parte do território de Tacaratu. Sendo a vila (em 1928) desmembrada para integrar-se ao município que recebera parte de seu nome: Moxotó. Que por fim, em razão do Decreto Lei Nº 235 de 09 de dezembro de 1943, foi fixada à divisão Judiciária Administrativa do Estado no quinquênio de 1944 a 1948, rebaixando Moxotó e promovendo Inajá como município e distrito Sede.

Pela Lei Municipal nº 112, de 16 de janeiro de 1929, foi criado o distrito de São Domingos e anexado ao município de Buique.

No quadro de divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1933, publicado no “Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio” e nas divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, bem como no anexo ao Decreto-lei Estadual nº 92, de 31 de março de 1938, o município é constituído por dois distritos: Buíque e São Domingos.

Nesses mesmos quadros a comarca de Buíque compõe-se de dois termos: Buíque e Moxotó. A Lei Estadual nº 235, de 09 de dezembro de 1938, criou o distrito de Santa Clara, com território desmembrado de parte dos distritos de Buíque e São Domingos. No quadro fixado para vigorar no período 1939-1943, o município aparece com três distritos: Buíque, Santa Clara e São Domingos.

O Decreto-lei Estadual nº 952, de 31 de dezembro de 1943, alterou as denominações dos distritos de Santa Clara que passou a ser chamado Tupanatinga (do tupi-guarani: Tupana [variação de tupan] significando: Deusa e Tinga = branco(a)] – sendo o novo nome uma variação aproximada do anterior: Santa Clara) e São Domingos que passou a se chamar Guanumby (do tupi-guarani que significa: Beija-flor). Por esse mesmo decreto a comarca de Buíque perdeu o termo de Moxotó, desmembrado para constituir nova comarca de igual nome. No quadro referente ao período de 1944-1948 o município é formado pelos distritos de Buique, Guanumby e Tupanatinga.

Pela Lei Estadual nº 421, de 31 de dezembro de 1948, o município teve sua grafia alterada para Buíque (com acento agudo no “i”).

Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950 o município é constituído por três distritos: Buíque, Guanumby e Tupanatinga. A Lei Municipal nº 214, de 09 de novembro de 1957, criou outros dois distritos em Buíque: Carneiro e Catimbau. De acordo com a divisão datada de 1º de julho de 1960, o município apresenta-se com cinco distritos: Buíque, Carneiro, Catimbau, Guanumby e Tupanatinga que pela Lei Estadual nº 4.959, de 20 de dezembro de 1963, foi desmembrado de Buíque e elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963 o município é formado pelos distritos de Buíque, Carneiro, Catimbau e Guanumby, assim permanecendo até o momento.

Flagelados da seca

Em 1952, ocorre uma das maiores estiagens do Nordeste. Em 2 de fevereiro do ano seguinte, mais de duas mil flagelados da seca convergiram ao centro de Buíque em busca de água e alimento. Várias cidades se viram ameaçadas pelo despovoamento e encontravam-se em situação crítica. Os sertanejos sobreviviam com uma dieta de palma cozida com sal, raiz de mucunã, ouricuri, macambira ou caroá. Muitos morreram de fome e a taxa de mortalidade era alta, chegando a ter em média a 5 óbitos de crianças por dia, algumas delas em consequência de envenenamento por se alimentarem de ervas nocivas para saciar a fome.

Criação do Parque Nacional do Catimbau

Em 13 de dezembro de 2002 foi assinado o decreto de criação do Parque Nacional do Catimbau, ocupando parte da área do Vale do Catimbau e abrangendo parte do território dos municípios de Buíque, Tupanatinga e Ibimirim. Pela relevância ecológica e beleza cênica. Posteriormente, parte do território de Sertânia passa a fazer parte da área de proteção do Parque Nacional.

O Parque foi criado para proteger um trecho do ecossistema de caatinga e para preservar vários sítios arqueológicos, com inúmeras pinturas rupestres e cemitérios indígenas pré-históricos. Um dos locais de maior destaque e muito visitado é o Sítio Arqueológico Alcobaça.

 

Referências:

  • BARBALHO, Nelson. Cronologia Pernambucana. Subsídios para a História do Agreste e do Sertão. Vol. 2. Tópico 274. Centro de Estudos de História Municipal. FLAM – Recife. 1982.
  • AZEVEDO, Cidinaldo Buíque de Araújo. Campos do Buíque – Suas Terras, Sua Gente. 1991.
  • ASSIS, Virgínia Maria Almoêdo de. ACIOLY, Vera Lúcia Costa. Buíque: Uma história preservada. 2004.
  • Governo do Estado de Pernambuco/Secretaria de Planejamento e Gestão Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco. Plano Diretor Participativo do munícipio de Buíque. Documento Técnico, vol. 01, Ed. Techne: engenheiros e consultores, dez/2010.
  • Agência CONDEPE/FIDEM, Calendário Oficial de Datas Históricas dos Municípios de Pernambuco. Recife: CEHM, 2006. v. 3.
  • Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – CONDEPE/FIDEM. Categoria: Buíque. Disponível em: https://geodados974672222.wordpress.com/category/buique/. Acessado em: 21.01.2022.