Museu de Buíque-PE

Museu e Casa da Cultura

Administrado pela Secretaria de Turismo, Cultura, Lazer e Esportes do município de Buíque. O antigo imóvel de Maria Emília Cursino de Freitas e Eduardo José de Freitas, por muitos anos serviu como farmácia e residência da família. Hoje, coleciona registros fotográficos, mobiliário, objetos e vários outros componentes associados ao passado da cidade. O imóvel, que remonta das primeiras décadas do século XIX tem sua estrutura fiel ao período em que fora construída. Acomoda duas instituições municipais: o Museu Eduardo José de Freitas, inaugurado em 26 de maio de 1990 e a Casa da Cultura Lenira Cursino de Freitas, inaugurada em 07 de setembro de 2000. Os nomes escolhidos são do pai (comerciante) e da filha (ex-professora).

Acervo fotográfico:

Mais de 500 imagens compõe o acervo fotográfico do museu. Registros monocromáticos, em sépia e coloridos, revelam detalhes sobre a cidade e pessoas que nela viveram em vários períodos, a contar da década de 1920. Praças, prédios, e registros feitos em datas importantes ajudam a contar a história da cidade numa verdadeira viagem pelo tempo. Entre as imagens, fotos de antigos moradores, políticos e comerciantes que ajudaram a dar à cidade o aspecto que possui hoje.

Personalidades

Personalidades

Graciliano Ramos de Oliveira

Graciliano Ramos

José Soriano de Souza Neto

José Soriano de Souza Neto
Cyl Gallindo

Cyl Gallindo

Monsenhor José Kerhle

Padre José Kehrle
João Ignacio de Albuquerque

Vigário João Ignacio de Albuquerque

Sala de Música

A sala de música reúne rádios antigos, toca-discos e discos de vinil dos mais variados gêneros além de recordações de duas bandas de forró do município que fizeram grande sucesso nos anos dourados do forró. São as bandas casca de Romã e Som Bléss Set. Instrumentos musicais, CDs e um curioso rádio de pulso dos anos 70 inteiram parte do acervo.

Cronologia - Cangaço em Buíque

Cangaço

Buíque está entre as cidades que teve maior fluxo de  cangaceiros no agreste pernambucano. É cidade natal de vários deles, alguns ainda desconhecidos na literatura do cangaço. Entre os célebres cangaceiros buiquenses estão Antônio Leite, Jararaca e Candeeiro.

Antônio Leite, conhecido pela frieza se dizia blindado por uma reza secreta que o protegia contra disparos à bala. No entanto, acabou sendo morto mediante a esperteza de um coronel a quem serviu. A motivação de sua morte, foi desejar a esposa do coronel. Aliás, sobre a poderosa reza, era conhecida por vários dos cangaceiros buiquenses.

Jararaca tornou-se um dos mais conhecidos entre os cangaceiros que andavam com Lampião. Era homem de sua confiança e em Pernambuco chegou a ser temido mais que o rei do cangaço. Foi capturado em Mossoró-RN, durante um ataque promovido por Lampião e grande bando. Ali foi morto pelo destacamento policial e hoje é a maior celebridade no cemitério da cidade. Seu túmulo é um dos mais visitados no dia de finados graças a crendice popular de algumas pessoas que o veem como santo, devido a um boato antigo de que ele teria sido enterrado vivo e antes de morrer teria clamado por Nossa Senhora. Do suposto arrependimento, surge no imaginário popular, a figura do homem que após a morte passa a ser visto como santo.

Candeeiro foi o penúltimo da era do cangaço. Ficou para contar fatos importantes sobre os últimos momentos de Lampião e Maria Bonita. Residia no distrito de Guanumby – Buíque-PE e faleceu em Arcoverde – cidade vizinha – em 24 de julho de 2013.

Buíque - religião

Sala da Religião

A religiosidade buiquense começa com a Matriz de São Félix de Cantalice, cuja estrutura como se conhece atualmente, foi construída pelo Frei Estevão Maria de Hungria, que identificando deteriorações na estrutura erigida pelo Frei Caetano de Messina em 1854, demoliu a anterior e mandou erigir a nova matriz em 1876.

Na sala da religião são encontrados mobiliários antigos e objetos de uso comum de vários períodos da história da cidade, alguns ainda presentes na vida do homem do campo. Peças e maquinários em ferro, madeira, cerâmica, pedra e palha revelam traços da vida do povo interiorano. Moinho, pilão, arreio, Jarras, cestarias, balança, pesos, ferros de passar aquecido com carvão em brasa, garrafas, entre outros objetos que permite ao visitante uma viagem no tempo repleta de curiosidades.


Dias e horários de funcionamento:
Segunda à Sexta, das 8h:30min às 11h:30min | 13h às 17h – Sábados: das 08h:30min às 11h:30min
Endereço: Praça Major França, nº74, CEP: 56520-000 | Centro de Buíque-PE


Central de Atendimento ao Turista (CAT): cat@buique.pe.gov.br